segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Você sabe o que é a Adeva?

A Associação de Deficientes Visuais e Amigos - Adeva é uma organização da sociedade civil de interesse público, apartidária, sem fins lucrativos, atuante em São Paulo (SP) e em cidades próximas.
Conta com associados deficientes visuais e não-deficientes que participam com igualdade de direitos e deveres. Sua diretoria executiva é eleita por um período de três anos por meio de assembléia de todos os associados.
A Adeva mantém seus projetos por meio da colaboração de associados-contribuintes, doações/patrocínios, parcerias, da receita de eventos e da produção de impressos em Braille.
1978
- Fundação em 9 de agosto.
1979
- Início do trabalho pioneiro de ampliação de livros, cartilhas e apostilas para alunos da rede pública de ensino do estado de São Paulo, e da gravação, em fita magnética, de material técnico e didático.
1981
- Participação em movimentos reivindicatórios estaduais e nacionais em favor das pessoas com deficiência visual.
1982
- Início do encaminhamento profissional de deficientes visuais.
1984
- Participação na criação e na primeira gestão do então Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa Deficiente (Ceapd), órgão consultivo autônomo, com suporte administrativo do Governo do Estado de São Paulo.
1985
- Realização do curso de informática para alunos do ensino médio da rede pública de ensino do estado de São Paulo, em convênio com a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) e a Associação dos Profissionais de Processamento de Dados (Appd).
1987
- Apresentação, à Assembléia Nacional Constituinte, de documento com sugestões para garantir os direitos das pessoas portadoras de deficiência na Constituição de 1988.
1988
- Encaminhamento de deficientes visuais formados pela ADEVA como programadores da Companhia de Processamento de Dados do Município de São Paulo (Prodam), hoje, Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo.
1991
- Palestra "A integração do deficiente por meio do mercado de trabalho", em seminário realizado na Estação Especial da Lapa (SP), e em faculdades, comunidades religiosas, escolas, associações, entre outros locais.
1992
- Trabalho de integração de adolescentes deficientes e não deficientes na Associação Cristã de Moços (ACM/SP).
1995
- Início do programa Dia da Visão, em parceria com o Banco de Olhos de São Paulo (SP) – workshop com exposição de materiais e equipamentos utilizados por pessoas com deficiência visual, realização de exames de acuidade visual, recebimento de doações de córnea para o Banco de Olhos, palestras sobre a prevenção da cegueira e a integração do deficiente visual na família e na sociedade.
1997
- Criação do jornal bimestral Conviva, periódico que reflete a filosofia da entidade e primeiro jornal do Brasil impresso em braille e em tinta;

- Realização do curso-piloto de culinária para deficientes visuais;

- Ampliação dos cursos de reciclagem profissional na área da microinformática, com a colaboração da Companhia Energética de São Paulo (Cesp);

- Palestras de orientação para os funcionários do Poupatempo (SP).
1998
- Promulgação da Lei estadual paulista nº 9.919/98, de iniciativa da ADEVA, que garante o realocamento de funcionários portadores de deficiência nas empresas estatais privatizadas;

- Introdução de alunos deficientes visuais no Centro de Iniciação ao Trabalho (CIT), do então programa Cesp Criança;

- Criação do site da ADEVA.
1999
- Realização do curso de Virtual Vision (software leitor de tela) dirigido a professores da rede pública de ensino do estado de São Paulo;

- Participação no Conselho Gestor da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf).
2000
- Início dos cursos de informática e de telemarketing para pessoas com deficiência visual, do projeto Desenvolvendo Talentos, com o apoio da Fundação Vitae;

- Ampliação do projeto Desenvolvendo Talentos, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, por meio do Decreto nº 45.272, de 6 de outubro de 2000.
2001
- Inauguração do Centro de Treinamento Mário Covas, integrado à E.E. Profª Marina Cintra;

- Convênio com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), possibilitando o atendimento a 190 alunos em cursos profissionalizantes;

- Início das atividades da gráfica braille.
2002
- Inauguração do Infocentro ADEVA, o primeiro direcionado a pessoas com deficiência visual, em parceria com o Acessa São Paulo, programa de inclusão digital do Governo do Estado de São Paulo;

- Convênio com a Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert) de São Paulo, possibilitando o atendimento a 552 alunos em cursos profissionalizantes;

- Realização do Dia da Visão, em parceria com a E.E. Profª Marina Cintra – workshop com exposição de materiais e equipamentos utilizados por pessoas com deficiência visual, realização de exames de acuidade visual e de glicose, gincana, palestras sobre prevenção da cegueira e sobre o ensino para deficientes visuais.
2003
- Realização do primeiro curso de estenotipia;

- Parceria com a Associação Beneficente Alzira Denise Hertzog da Silva (Abadhs), possibilitando o atendimento a 693 alunos em cursos profissionalizantes;

- Parceria com a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), possibilitando o atendimento a 50 alunos em cursos profissionalizantes;

- Formação do Coral ADEVA.
2004
- Atendimento a 642 alunos em cursos profissionalizantes por meio do projeto Desenvolvendo Talentos;

- Início do grupo de teatro e do grupo de dança, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, por meio do projeto Talentos Especiais.
2005
- Participação na IV Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP);

- Parceria com a empresa Indiana Seguros, com a doação de nove licenças do software Sound Forge, possibilitando a realização de cursos de técnicas de sonorização;

- Parceria com a empresa Unipro Ensino Profissionalizante, possibilitando a realização do curso de manutenção e montagem de microcomputadores para alunos deficientes visuais;

- Palestra de sensibilização para orientadores do Poupatempo Guarulhos (SP).
2006 e 2007
- Parceria com as empresas CPMBraxis IT Services e TMS Call Center, resultando na contratação de 60 deficientes visuais nas áreas de Telemarketing, Help Desk e Programação;

- Integração do Centro de Treinamento Mário Covas a novo espaço, na E.E. Lasar Segall, à rua São Samuel 174, V. Clementino, São Paulo (SP);

- Ampliação da gráfica braille;

- Parceria com a Cáritas Brasileira Secretariado Nacional, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), possibilitando a capacitação profissional de 20 deficientes visuais.
2008
- Parceria com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo, possibilitando a realização de cursos de jardinagem para pessoas com deficiência visual;

- Participação na Comissão Paulistana do Bicentenário de Louis Braille, responsável pela programação de eventos em homenagem aos 200 anos de nascimento do criador do sistema de leitura e escrita braille;

- Realização de cursos de informática para funcionários das empresas CPMBraxis It Services, Fleury Medicina e Saúde e Mondial Assistance, com um total de 31 atendimentos;

- Parceria com a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), possibilitando a capacitação profissional de trinta pessoas com deficiência visual como operadores de call center.
2009
 - Palestra de sensibilização e orientação para convivência social e profissional com pessoas com deficiência visual no Hospital do Coração (HCor) de São Paulo (SP);

- Capacitação profissional de pessoas com deficiência visual para as empresas Mondial Assistance, Imprensa Oficial do Estado (SP), CPMBraxis It Services e Centro Cultural São Paulo;

- Realização do I Carnadeva, baile pré-carnavalesco realizado na E. E. Lasar Segall, com concurso e premiação de fantasias;

- Sarau com o grupo de chorinho Flor Amorosa e o Coral ADEVA, no Centro de Treinamento Mário Covas;

- Realização do curso de Jaws (software leitor de tela) para funcionários da prefeitura de São Bernardo do Campo (SP);

- Palestra “O braille nos dias de hoje: sua história e seu futuro”, na Sociedade Bíblica do Brasil e no Centro Cultural São Paulo (SP);

- Workshop com a arte-terapeuta Ana Carmen Franco Nogueira sobre o trabalho da artista plástica Lygia Clark, e apresentação do trabalho de jovens deficientes visuais, premiado pelo Instituto Itaú Cultural de São Paulo (SP).

- Palestra “Inclusão, educação e cidadania”, na Secretaria da Educação de Santos (SP).




quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Resultado da Enquete

O QUE VOCÊ ACHA QUE DEVERIA MUDAR EM RELAÇÃO À ACESSIBILIDADE AOS DEFICIENTES VISUAIS ?

Acesso em escolas:  3 votos  ( 75%)
Acesso em emprego: 1 voto ( 25%)
Nada: 0 votos
Outros: 0 votos

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A arte em nossas vidas!

Por que o mundo necessita de arte?
       Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura doenças e para ajuda a explorar o mundo.

Quem faz arte?
      O homem criou objetos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.

Fonte: http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=192




quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Definição para acessibilidade

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.
Fonte: http: www.wikipedia.org/wiki/Acessibilidade

A acessibilidade é tornar as coisas acessíveis para qualquer pessoa com algum tipo de limitação temporária ou permanente. Imagine como seria a vida de pessoas com deficiência se não tivéssemos departamentos responsáveis pela acessibilidade na arquitetura e do urbanismo de nossa cidade, pois em locais onde há escada também deve haver rampa de acesso, o posicionamento de postes, árvores e telefones públicos, deve ser bem pensado para que não causem danos a pessoas com deficiência visual. Quando tratamos de Internet devemos levar em conta que o nosso site será acessado por diversos grupos com algum tipo de deficiência, e não estamos falando só deficiência humana, também devemos pensar em pessoas que acessam o nosso site em computadores antigos, conexões lentas ou com dispositivos móveis, tais como: celulares e PDAs.

Fonte: http://www.webparatodos.com.br/o-que-e-acessibilidade

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Como deficientes visuais tem acesso a internet

   Para acessar a internet, os cegos utilizam programas conhecidos como ledores de tela. Eles usam a expressão ledores para diferenciar algo ou alguém que lê para os outros, enquanto leitores seriam aqueles que lêem para si próprios.
  Esses programas acessam uma página na web e começam a ler o conteúdo dela. O deficiente visual vai escutando o que o programa lê e, através do teclado, pode subir e descer pela página, acessar links, pular partes do conteúdo etc.
  Para que isso aconteça, entretanto, é necessário que o site tenha sido projetado com cuidados em prol da acessibilidade. A navegação por teclado deve ser otimizada, as imagens devem ter alternativas textuais descrevendo-as, o código deve ter significado semântico e não estético etc.

Materiais Básicos para o ensino

Para alcançar desempenho eficiente, o aluno com deficiência visual, especialmente o aluno cego, precisa dominar alguns materiais básicos, indispensáveis no processo ensino-aprendizagem. Entre esses materiais, destacam-se:

- reglete de mês;

- punção;

- sorobã;

- máquina de datilografia braile;

- textos transcritos no Sistema Braille.

Para a educação dos alunos com cegueira é necessário ainda:

_ cubaritmo;

- calculadora sonora;

- material de desenho adaptados (régua, transferidor, esquadro);

- sólidos geométricos;

- fita métrica adaptada;

- jogos adaptados;

- mapa em relevo;

- relógio braile ou sonoro;

- bengala longa;

- bola com guizo;

- tronco humano desmontável;

- máquina de datilografia comum;

- Thermoform;

- Micro computador;

- impressora braile;

- kit dovox;

- braile falado;

-scanner;

- Open Book (sistema de leitura ótica que sintetiza em voz);

- gravador.

Qual a acessibilidde dos deficientes visuais nas escolas em relação a material escolar?

      Apesar de considerar que o sistema braille já está universalizado no país, Regina Caldeira, da Comissão Brasileira do Braille e da Comissão Latino-Americana para Difusão do Braille, alerta que a aceitação obrigatória de crianças cegas nas escolas não é suficiente.
     Para ela, é preciso que o deficiente visual seja tratado dentro das mesmas condições que o aluno que enxerga – com livros transcritos, equipamentos adaptados e professores devidamente orientados.
     Ela mesma considera a transcrição de livros para o braille uma tarefa difícil – além dos caracteres, é preciso trabalhar todas as vantagens disponíveis na leitura e na escrita visual, que incluem ilustrações, gráficos, mapas e simbologias.
    “É um pouco mais demorado que a produção de livros comuns. Isso faz com que nem sempre a criança cega que está na escola tenha o livro a tempo como as crianças que enxergam. Se não houver tudo isso, de nada adianta ela estar na escola”, afirmou.
     Questionada sobre as tecnologias à disposição do sistema braille, ela avaliou que o avanço tecnológico existe, apesar de não chegar a todos. Atualmente, os livros são produzidos por meio de impressoras automatizadas capazes de reduzir o tempo gasto na produção da publicação.
     Em relação a facilidades como a utilização de programas de computadores desenvolvidos para pessoas cegas, Regina destacou que os instrumentos servem apenas para auxiliar ou complementar a educação, mas que não devem substituir os livros transcritos,da mesma forma como não o fazem no caso de pessoas que enxergam.
   “Ao utilizar o computador, a pessoa cega vai simplesmente ouvir e, portanto, o braille continua sendo indispensável. Ele permite esse contato com a escrita e com a leitura, que contribui para a formação intelectual de qualquer ser humano”, disse Regina.
    Hoje em dia, é muito dificil vermos crianças em escolas normais estudando com livros em braille, mas essa situação deve mudar.


 
                                                                                                                                   

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O que é deficiência visual?

        Deficiência visual é uma categoria que inclui pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Na definição pedagógica, a pessoa é cega, mesmo possuindo visão subnormal, quando necessita da instrução em braile; a pessoa com visão subnormal pode ler tipos impressos ampliados ou com auxílio de potentes recursos ópticos (Instituto Benjamin Constant, 2002);
       A definição clínica afirma como cego o indivíduo que apresenta acuidade visual menor que 0,1 com a melhor correção ou campo visual abaixo de 20 graus; como visão reduzida quem possui acuidade visual de 6/60 e 18/60 (escala métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50 graus, e sua visão não pode ser corrigida por tratamento clínico ou cirúrgico nem com óculos convencionais (Carvalho, M.L.B. - Visão subnormal: orientações ao professor do ensino regular, 1994)